Nos quase dois anos à frente do Centro de Instrução de Blindados (CI Bld), a Escotilha do Comandante e a Torreta do Adjunto foram os periódicos que semanalmente transmitiram informações aos membros, estudiosos e entusiastas das tropas pesadas. Suas edições se serviram das experiências e do conhecimento de instrutores, monitores e colaboradores para levar assuntos ligados às tropas blindadas e mecanizadas a um número crescente de assíduos seguidores.
O CI Bld foca seus esforços no aprimoramento dos quadros da Força Terrestre. A especialização fornecida nos cursos de operação e nos estágios táticos dá o incremento necessário à multiplicação do conhecimento que vai influir diretamente no exercício da liderança de comandantes de pequenas frações. Isso sem contar nos cursos de manutenção, que modificam substancialmente a vida dos graduados de Material Bélico.
O combate embarcado em plataformas blindadas e mecanizadas exige dedicação e constante autoaperfeiçoamento de seus líderes. Não importa se em ações com alta intensidade (guerra convencional) ou em operações de não-guerra, a atuação de tropas dotadas de quaisquer tipos de viaturas blindadas traz a necessidade de uma miríade de conhecimentos que justificam tal assertiva.
agregado tecnológico que mais e mais faz parte do dia a dia de nossas tropas é um exponencial no momento do treinamento. Além de dominar toda a técnica de material, de emprego e os procedimentos referente a cada equipamento no seu estado ideal, o militar ainda tem que treinar para lidar com as degradações que possam advir das agruras encontradas no campo de batalha.
Acrescenta-se a isso a tática necessária para a consecução dos objetivos. Militares embarcados em viaturas blindadas têm que se acostumar com a situação normal de visibilidade compartimentada do terreno no fragor da disputa, escotilhados em seus veículos, se fazendo valer de periscópios, lunetas, câmeras e outros sistemas, o que demanda equipes bem treinadas e acostumadas a atuarem juntas.
A união de cada equipe colabora para a sinergia no cumprimento das missões. Cada uma das funções de combate (Movimento e Manobra; Fogos; Logística; Proteção; Comando e Controle - C2, e Inteligência) recebe de uma ou mais Organização Militar (OM) os elementos necessários para solucionar os problemas militares na esfera de responsabilidade dos comandantes.
A brigada é o elemento principal de emprego do Exército Brasileiro (EB), baseado na Doutrina Militar Terrestre corrente. Nela se encontram as OM de diferentes especialidades necessárias para comporem os meios para o cumprimento de suas tarefas.
A subunidade (SU) de arma base (infantaria e cavalaria), seja companhia, esquadrão ou força-tarefa (FT), é a parte da estrutura militar que primeiramente reúne todas as funções de combate no cumprimento de suas missões. No todo, ou em parte, estarão integrados elementos de várias naturezas dentro do espaço de batalha de responsabilidade de um capitão. Não será incomum para esse jovem líder ter elementos de engenharia, pelotões da outra arma base (quando formando forças-tarefas) e Observadores Avançados dentro de sua área de responsabilidade, dependentes de sua direção, reforçando ou não suas ações. Ao mesmo tempo, a condução de suas tarefas se faz por meio do uso constante de suas redes rádio e é afetada pela logística mantida por uma Seção de Comando versátil e atenta.
Até mesmo as células dos organismos vivos tem componentes menores. No entanto, da união das peças com finalidades distintas se chega àquela que define determinado órgão ou sistema.
No quarto dia, foram apresentadas as competições nacionais realizadas por cada país, enfatizando a busca pela máxima fidelidade de situações encontradas em combate e o emprego de técnicas voltadas à operação do meio blindado. Também foram expostos métodos de identificação de blindados e de procedimentos para verificação de panes na viatura. Finalizando o dia, como usualmente ocorre, abriu-se espaço para a apresentação de situações em que houve acidentes durante as atividades com blindados.
No último dia, as delegações foram questionadas sobre a sede do próximo evento no ano de 2018, sendo voluntária a nação sueca. Após isso, cada país levantou temas que gostaria de apresentar na próxima conferência.
O CI Bld foca seus esforços no aprimoramento dos quadros da Força Terrestre. A especialização fornecida nos cursos de operação e nos estágios táticos dá o incremento necessário à multiplicação do conhecimento que vai influir diretamente no exercício da liderança de comandantes de pequenas frações. Isso sem contar nos cursos de manutenção, que modificam substancialmente a vida dos graduados de Material Bélico.
O combate embarcado em plataformas blindadas e mecanizadas exige dedicação e constante autoaperfeiçoamento de seus líderes. Não importa se em ações com alta intensidade (guerra convencional) ou em operações de não-guerra, a atuação de tropas dotadas de quaisquer tipos de viaturas blindadas traz a necessidade de uma miríade de conhecimentos que justificam tal assertiva.
agregado tecnológico que mais e mais faz parte do dia a dia de nossas tropas é um exponencial no momento do treinamento. Além de dominar toda a técnica de material, de emprego e os procedimentos referente a cada equipamento no seu estado ideal, o militar ainda tem que treinar para lidar com as degradações que possam advir das agruras encontradas no campo de batalha.
Acrescenta-se a isso a tática necessária para a consecução dos objetivos. Militares embarcados em viaturas blindadas têm que se acostumar com a situação normal de visibilidade compartimentada do terreno no fragor da disputa, escotilhados em seus veículos, se fazendo valer de periscópios, lunetas, câmeras e outros sistemas, o que demanda equipes bem treinadas e acostumadas a atuarem juntas.
A união de cada equipe colabora para a sinergia no cumprimento das missões. Cada uma das funções de combate (Movimento e Manobra; Fogos; Logística; Proteção; Comando e Controle - C2, e Inteligência) recebe de uma ou mais Organização Militar (OM) os elementos necessários para solucionar os problemas militares na esfera de responsabilidade dos comandantes.
A brigada é o elemento principal de emprego do Exército Brasileiro (EB), baseado na Doutrina Militar Terrestre corrente. Nela se encontram as OM de diferentes especialidades necessárias para comporem os meios para o cumprimento de suas tarefas.
A subunidade (SU) de arma base (infantaria e cavalaria), seja companhia, esquadrão ou força-tarefa (FT), é a parte da estrutura militar que primeiramente reúne todas as funções de combate no cumprimento de suas missões. No todo, ou em parte, estarão integrados elementos de várias naturezas dentro do espaço de batalha de responsabilidade de um capitão. Não será incomum para esse jovem líder ter elementos de engenharia, pelotões da outra arma base (quando formando forças-tarefas) e Observadores Avançados dentro de sua área de responsabilidade, dependentes de sua direção, reforçando ou não suas ações. Ao mesmo tempo, a condução de suas tarefas se faz por meio do uso constante de suas redes rádio e é afetada pela logística mantida por uma Seção de Comando versátil e atenta.
Até mesmo as células dos organismos vivos tem componentes menores. No entanto, da união das peças com finalidades distintas se chega àquela que define determinado órgão ou sistema.
No quarto dia, foram apresentadas as competições nacionais realizadas por cada país, enfatizando a busca pela máxima fidelidade de situações encontradas em combate e o emprego de técnicas voltadas à operação do meio blindado. Também foram expostos métodos de identificação de blindados e de procedimentos para verificação de panes na viatura. Finalizando o dia, como usualmente ocorre, abriu-se espaço para a apresentação de situações em que houve acidentes durante as atividades com blindados.
No último dia, as delegações foram questionadas sobre a sede do próximo evento no ano de 2018, sendo voluntária a nação sueca. Após isso, cada país levantou temas que gostaria de apresentar na próxima conferência.
A subunidade pura ou formada por diferentes elementos de manobra, em forças-tarefas, representa a célula mater da força terrestre. A reunião de várias destas células leva à formação de um tecido tão resistente e eficiente quanto cada uma de suas componentes.
Os conhecimentos e experiências acumulados por oficiais e graduados em suas funções nas SU são decisivos para a constituição de um Exército forte e valoroso. Esse é o momento na carreira entre as escolas de formação e os cursos de aperfeiçoamento, com exceção para poucas funções.
Os dez a doze anos que estes líderes vivem no seio das subunidades determina o desempenho de suas futuras funções no EB. A partir daí, o balanço entre atividades operacionais e outras de planejamento e assessoramento muda, aumentando o distanciamento das ações diretas, reduzindo-se a momentos pontuais quando o militar mais antigo está em função de comando.
Alicerçado nas necessidades de aprimoramento de seus quadros e na importância reconhecida das SU/FT, o CI_Bld tem trabalhado na construção de um sólido e elevado patamar focado nos líderes de pequenas frações até o comandante de SU/FT. Soma-se a isso a existência de uma equipe dedicada ao aprimoramento de mecânicos do EB, contribuindo para patamares mais elevados de performance das SU.
Valendo-se de uma larga experiência junto às nações do arco do conhecimento trazida por inúmeros instrutores e monitores com cursos no exterior, o CI Bld tem apresentado alternativas modernas para a liderança de pequenas frações no EB.
O trabalho de comando e a técnica de comando e controle durante a realização das operações ganhou o nome experimental de Processo de Condução de Tropas (PCT). Sua utilização é baseada em processos em uso pelos exércitos que têm em sua espinha dorsal tropas blindadas e mecanizadas, alguns com atuações reais contra inimigos de diversas naturezas.
O PCT tem estreita ligação com as modernidades inseridas pelo novo Processo de Planejamento e Condução de Operações Terrestres (PPCOT), sendo esse mesmo fruto de reconhecidas mudanças havidas nos processos de trabalho de comando no exterior. O sucesso do PCT, identificado pela EsAO, levou à criação de um grupo de trabalho para desenvolver um novo trabalho de comando até o nível SU, atualmente coordenado pela AMAN, com participação do CI Bld.
A tecnologia está em constante evolução. O desafio de desenvolver líderes que vivem em ambiente de inovação irrefreada demanda energia, perseverança e constante atualização. Investir no aprimoramento dos quadros em seus primeiros passos na carreira perpetua a solidez da instituição no cumprimento de suas missões constitucionais.
A célula mater da Força Terrestre é o time de combate ideal para ser o cadinho de fortalecimento contínuo do EB e o CI Bld tem sido uma ferramenta efetiva e atenta na consecução deste objetivo.
Ádamo Luiz Colombo da Silveira – Cel
Comandante do Centro de Instrução de Blindados