Museu Blindado

M41C Caxias

Características

Peso sem carga: 18.457 kg
Peso de combate: 23.495 kg
Pressão sobre solo (peso de combate): 0,72 kg/cm²
Total de combustível: 530 l
Velocidade máxima: 72 km/h
Degrau máximo: 0,7 m
Fosso máximo: 1.8 m
Rampa máxima: 60% (34°)
Inclinação lateral máxima: 30% (18,5°)
Vau sem preparação: 1,01 m
Vau com preparação: 2,44 m

Histórico
O M41 Walker Bulldog (nome original) é um carro de combate leve fabricado nos Estados Unidos (1947). Foi desenvolvido para substituir o M24 Chaffee. Seu nome é uma homenagem ao General Walton Walker, morto em um acidente de viatura na Coreia. A versão modernizada desenvolvida no Brasil foi designada M 41C Caxias pelo Exército Brasileiro.
    O M41 é um carro de combate ágil e bem armado. Tem muitas características do M24, tinha ótima velocidade em estradas, confiável e facilmente reparado, sua torre inteiramente soldada possui ótimas características. Por outro lado, é barulhento, possui alto consumo de combustível e pesado o suficiente para causar problemas ao transporte aéreo. Em agosto de 1960, os M41 chegaram ao Brasil, que na ocasião operava os carros de combate M3 Stuart, M3 Lee, já considerados obsoletos durante a Segunda Guerra Mundial, e os M4 Sherman, também protagonista do conflito mundial.

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M-60 A3 TTS

Características

Peso de combate: 52.600 kg
Total de combustível: 1457 l
Velocidade máxima: 48 km/h
Degrau máximo: 1,2 m
Fosso máximo: 2,7 m
Rampa máxima: 60%
Inclinação lateral máxima: 30%
Passagem de Vau: 1,3 m

Histórico
O M60 Patton é o primeiro carro de combate principal construído nos Estados Unidos. Seu desenvolvimento começou em 1957.  Ele foi projetado para combater a ameaça representada pelo T-54 e T-55 soviéticos, que eram superiores, em todos os aspectos, aos carros de combate de médio porte M48 Patton.
    O M60 Patton foi largamente exportado. Os operadores incluem Israel (1400 MBT de vários modelos), Egito (700 M60A1 e 735 M60A3), Irã (aproximadamente 200 M60A1), Itália (300 M60A1), Arábia Saudita (com cerca de 250 M60A3), entre outros países. Alguns operadores do M60 vêm aplicando localmente uma série de melhorias para aumentar sua proteção. O M60A3 ficou em serviço nos E.U.A. até 1997, quando foi retirado de serviço em favor ao M1 Abrams. Mesmo considerado já obsoleto, é usado por vários países até hoje.
    Este carro de combate está no Exército brasileiro, em número de 91 blindados, juntamente com o Leopard 1 e são os primeiros e verdadeiros "tanques pesados" do Exército brasileiro.

VBC OAP M-108

Características

Peso sem carga: 18.436 kg
Peso de combate: 22.452 kg
Pressão sobre solo (peso de combate): 0,71 kg/cm2
Total de combustível: 511 l
Velocidade máxima: 56 km/h
Degrau máximo: 0,5 m
Fosso máximo: 1,82 m
Rampa máxima: 60º
Inclinação lateral máxima: 30º
Passagem de Vau: 1,8 m

Histórico
Em meados da década de 1950, o comando do Exército Americano, emitiu requisitos para abertura de concorrência, visando o desenvolvimento de um novo veículo blindado para assim substituir a primeira geração de obuseiros autopropulsados, empregados na Segunda Guerra Mundial. No ano de 1954 alguns protótipos foram construídos para teste e avaliações, e finalmente validado para produção em série, o projeto designado como T195/195E-1 para ser chamado de M-108 Howitzer.
    Dispunha como arma principal do canhão M-103 obus de 105 mm, capaz de disparar projéteis de 14,9 kg em uma velocidade de 472 metros por segundo, com um alcance efetivo de 11,16 km, podia disparar todas as munições desenvolvidas no padrão Otan, entre elas, HE, WP e M-67 Heat. Foi equipado com blindagem em alumínio, destinada a absorver pressões de impacto de projéteis de pequeno e médio calibre, porém, não era dotado de proteção química.

M3 Scout Car

Características

Peso de combate: 5.600 kg
Pressão sobre solo (peso de combate): 4,22 kg/cm²
Total de combustível: 110
Velocidade máxima: 89 km/h
Degrau máximo: 0,35 m
Fosso máximo: Não Aplicável
Rampa máxima: 30%
Passagem de Vau: 0,71 m

Histórico
Criado pela empresa norte-americana, em 1938, "White Motor Company" e também conhecido pelo nome de “White Scout Car”, por causa de sua montadora tinha seu projeto baseado em um chassi de caminhão comercial. Era um veiculo blindado de tração 4x4 para ser empregado em missões de reconhecimento, transporte de tropas e para reboque de canhões de pequeno calibre, além de escoltas, patrulhas e como ambulância.
    O M3A1 foi fornecido para os países aliados através do acordo de Lend-Lease, sendo que o Brasil recebeu as suas primeiras unidades em 1942.
    Possuía como armamento típico duas metralhadoras: uma .30 e outra .50 e sua tripulação poderia chegar a 8 militares, contando com o motorista e o comandante da viatura.

T-17 Deerhound

Características

Peso de combate: 14.000 kg
Total de combustível: 284 l
Velocidade máxima: 60 km/h
Fosso máximo: Não Aplicável
Rampa máxima: 60% (34°)
Passagem de Vau: 0,81 m

Histórico
Por meio de acordos com os ingleses, que necessitavam de novos veículos militares, os americanos começam, então, o desenvolvimento de diversos veículos blindados armados de rodas, iniciando a partir de 1940. O T-17 possuía particularidades bem interessantes, possuindo uma torre giratória, armada com um canhão de 37mm e uma metralhadora .30, além de uma .30 coaxial na parte frontal do casco. Era impulsionado por dois motores em linha, Hércules JXD, com 110 H.P. cada, à gasolina, situados na parte traseira do veículo, cada um com sua própria embreagem e caixa de transmissão com quatro velocidades.
    No Brasil foram usados inicialmente como veículos de comando em algumas Unidades Blindadas, depois repassados para a Polícia do Exército (PE) que os usou até meados dos anos 70 no Rio de Janeiro. Este veículo blindado foi o primeiro 6x6 usado pelo Exército, embora seja quase que totalmente desconhecido, ofuscado pelos Ford M-8 Greyhound 6x6 que tanto sucesso fizeram, inclusive participando da Campanha da Itália com a FEB.

MB-3 Tamoyo

Características

Peso sem carga: 31.000 kg
Peso de combate: 35.000 kg
Pressão sobre solo (peso de combate): 0,72 kg/cm2
Total de combustível: 700 l
Velocidade máxima: 67 km/h
Degrau máximo: 0,7 m
Fosso máximo: 2,40 m
Rampa máxima: 60º
Inclinação lateral máxima: 30º
Passagem de Vau: 1,30 m

Histórico
É um carro de combate brasileiro, desenvolvido pela empresa Bernardini em parceria com o Centro Tecnológico do Exército, baseados na experiência adquirida com a modernização do M41C Caxias. Nunca foi produzido em série. É um derivado do M41, incorporando novas tecnologias e um canhão de 90 ou 105 mm, mas mantendo as características apreciadas pelo Exército Brasileiro no M41.
    Era um carro de combate médio, e projetado de acordo com as necessidades do Exército Brasileiro e do parque automobilístico nacional, de forma a reduzir a dependência de equipamentos e peças importadas.
    A grande vantagem do Tamoyo estava na grande percentagem de incorporação de componentes fabricados no Brasil. Toda a blindagem, a torre os sistemas hidráulicos, as lagartas, um dos motores e até o canhão podiam ser fabricados no Brasil. Alguns dos outros equipamentos, embora de origem internacional, poderiam ser nacionalizados desde que o número de sistemas a adquirir fosse suficiente e justificasse a operação.

VBE ENG M4 30t Laq

Características

Peso de combate: 29.000 kg
Total de combustível: 670 l
Velocidade máxima: 48 km/h
Degrau máximo: 0,6 m
Fosso máximo: 2,3 m
Rampa máxima: 60%
Inclinação lateral máxima: 30%
Passagem de Vau: 1,0 m

Histórico
Na década de 1980 estavam em curso no Exército Brasileiro, diversos estudos para a concepção de programas de modernização ou conversão de carros de combate M4 Sherman, entre estes figurava um que visava o desenvolvimento de uma Viatura Blindada Especial de Engenharia. Neste contexto em 1982, uma parceria foi formada entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a empresa Moto Peças S/A e desenvolveram, a partir do chassi do modelo original M4A1, a M4 Viatura Blindada Especial de Engenharia (VBE-ENG-M4-30t-Lag).
    Foi criada uma estrutura de carroceria inteiramente nova, feita de aço soldado, em formato similar a um M113, só que maior. Em sua parte superior, foi incluído um guincho hidráulico com capacidade de 20 t e uma lança articulada para elevação de cargas até 10 t e, na frente, uma lâmina de terraplanagem, além de dispor de uma capacidade de reboque de veículos de até 40 t.
    O projeto e contrato previa a construção de 15 desses veículos, mas por entraves no projeto e limitação de verbas para investimento, o lote foi reduzido para um protótipo e cinco unidades operacionais e, após não passar em testes, foi desencorajada sua produção.

Lançador de Ponte XLP-10

Características

Peso: 19.000 kg
Total de combustível: 204 l
Velocidade máxima: 55 km/h
Degrau máximo: 0,61 m
Fosso máximo: 1,40 m
Rampa máxima: 50º
Inclinação lateral máxima: 30º
Passagem de Vau: 1,30 m

Histórico
    Na segunda metade dos anos 70, o Estado Maior do Exército se preocupava em desenvolver um projeto de um veículo blindado sobre lagartas para lançamento de ponte, o qual deveria ser construído sobre chassis de carros de combate.
    A ponte, moderna para os padrões da época, possuía uma grande flexibilidade, o que permitia sua acomodação mesmo em terrenos irregulares, através de um sistema de barras paralelas articuladas. Para sua colocação ou retirada era necessário um único operador, no caso o motorista do carro.
    Este veículo foi oficialmente apresentado no desfile de 7 de setembro de 1977 em Brasília e sua produção teve início logo em seguida, com a produção de apenas quatro exemplares, sem contar o protótipo, e sua designação oficial passou a ser CCX-1-LP10 e ficou operacional no EB em unidades que operavam os carros de combate X-1 e X1-A2 até que estes foram desativados e substituídos por outros mais pesados que não podiam utilizar-se deste modelo de lança-ponte.