Rompendo a LP
Irrompe no horizonte uma nova alvorada! Mas antes que possamos contemplar suas luzes magistrais, urge um olhar no retrovisor do tempo, que nos remete às origens históricas, ao longínquo 1921, quando tivemos não só a primazia da introdução de carros de combate ao arsenal de um país sul-americano, como também das bases teóricas de seu emprego lançadas pelo então capitão José Pessoa Cavalcante de Albuquerque com os Renault FT-17. Depois veio o Fiat ANSALDO e o legado construído tanto pelo Centro de Instrução de Motorização e Mecanização, de 1939, quanto da saudosa Escola de Motomecanização, de 1942.
“Do Renault até os nossos dias”, ou melhor, de 1996 para cá, o Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires vem fazendo exatamente o que reza sua canção: superando desafios, aprofundando-se no agregado tecnológico embarcado, promovendo a aliança do ensino técnico ao tático que leva à harmonia entre homem e máquina, buscando os vínculos de convivência que conferem sinergia ao trabalho de operadores e mecânicos, além de promover o estudo contextualizado na lida diária com as nossas plataformas de combate, e projetando-se como vetor de modernidade e referência sólida, verdadeira forja dos nossos boinas pretas.
Entretanto, esse novo alvorecer traz inúmeros desafios e para enfrentá-los a palavra mais feliz é “continuidade”. Seguir o fio condutor do passado, mantendo nossas caras tradições e valores, alicerces sólidos e norteadores de quaisquer mudanças e adaptações que tais circunstâncias demandem. Dar prosseguimento às aspirações de comandantes anteriores e de suas respectivas equipes, que, com dedicação, criatividade e sacrifício, superaram os desafios de suas épocas e nos trouxeram até aqui.
A roda de Cronos segue seu giro inexorável, um novo ciclo se inicia e vamos além, mantendo a velocidade inicial legada por nossos antecessores. Os desafios à frente são:
“Do Renault até os nossos dias”, ou melhor, de 1996 para cá, o Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires vem fazendo exatamente o que reza sua canção: superando desafios, aprofundando-se no agregado tecnológico embarcado, promovendo a aliança do ensino técnico ao tático que leva à harmonia entre homem e máquina, buscando os vínculos de convivência que conferem sinergia ao trabalho de operadores e mecânicos, além de promover o estudo contextualizado na lida diária com as nossas plataformas de combate, e projetando-se como vetor de modernidade e referência sólida, verdadeira forja dos nossos boinas pretas.
Entretanto, esse novo alvorecer traz inúmeros desafios e para enfrentá-los a palavra mais feliz é “continuidade”. Seguir o fio condutor do passado, mantendo nossas caras tradições e valores, alicerces sólidos e norteadores de quaisquer mudanças e adaptações que tais circunstâncias demandem. Dar prosseguimento às aspirações de comandantes anteriores e de suas respectivas equipes, que, com dedicação, criatividade e sacrifício, superaram os desafios de suas épocas e nos trouxeram até aqui.
A roda de Cronos segue seu giro inexorável, um novo ciclo se inicia e vamos além, mantendo a velocidade inicial legada por nossos antecessores. Os desafios à frente são:
um possível desdobramento de tropas brasileiras em teatro de operações africano ensejará uma modificação no perfil do equipamento de nossas forças de paz, onde o aumento da proteção blindada e do poder de fogo colocados à disposição do comandante tático será uma imposição. Cabe ao CI Bld preparar tais recursos humanos, bem como assessorar nossos escalões superiores nas demandas por eles divisadas, tudo em prol do cumprimento do mandato da missão e da projeção de nossa bandeira no exterior;
o prosseguimento da mecanização de parte da infantaria e a introdução de nossa mais recente plataforma de combate em unidades de cavalaria, a brasileira viatura GUARANI. Esse projeto, ainda em construção, testará nossa criatividade e capacidade de organização para ultrapassar os obstáculos que emergem da necessidade de adaptação ao novo meio, quer nos campos da doutrina militar, quanto da técnica do material. Precisamos estar presentes, lado a lado, apoiando através do aporte de décadas de experiência;
a muito bem vinda chegada dos novos obuseiros autopropulsados da família “M”, já denominados com orgulho de M109 A5+ BR e sua viatura remuniciadora M992 A2, trará ganhos consideráveis em nossa capacidade de apoiar a manobra pelo fogo, tanto pelo seu alcance, quanto pela melhoria no processo de automação do tiro. Estaremos atentos à adaptação de nossas grades curriculares, após refletido estudo das consequências da introdução do novo material para as nossas FT Bld;
o velho axioma de que “os exércitos marcham sobre seus estômagos” pode ser traduzido para nossa natureza de tropa para “nossas colunas de blindados marcham sobre suas áreas de trens”, pois lá está nossa capacidade de sustentar o combate. Dessa forma, o incremento do estudo da logística no nível de nossas subunidades blindadas e mecanizadas é uma necessidade, não só visando buscar as melhores práticas, mas também produzindo conhecimentos que nos permitam atualizar nossos dados médios de planejamento;
com cerca de dez anos de experiência no emprego de simuladores, o CI Bld manterá o ímpeto de cooperação com o COTER na consolidação e no amadurecimento da implantação plena dos meios de simulação virtual, tão caros à formação de nossas capacidades individuais e sempre com esse intuito. Tal desafio envolve, ainda, a incorporação, em nosso processo de planejamento e condução de operações terrestres, do incremento da sistematização do processo decisório relativo às evoluções do combate, nossas famosas “condutas”, fiéis à natureza do combate embarcado, ambiente marcado pela incerteza, velocidade, letalidade e necessidade de planejamento centralizado e ações descentralizadas. Sintetizando, a complementaridade e a apropriada medida do simulador e do terreno impõem-se como desafio;
abrindo a escotilha e mirando o horizonte, se nos apresenta a necessidade de pensar o futuro de nossos carros de combate, de nossas viaturas blindadas de reconhecimento, de combate de fuzileiros e de transporte de pessoal. Como repositório de conhecimentos nessas áreas, o CI Bld se apresenta como interlocutor confiável na busca de soluções e assessoria aos atores de nossa Força por quais o tema em questão perpassa, tais como o Estado-Maior do Exército, os Comando Logístico e de Operações Terrestres, o Departamento Geral do Pessoal, o Departamento de Ciência e Tecnologia, além do Departamento de Ensino e Cultura do Exército, guardião da preparação dos recursos humanos de nossa Instituição, e do Comando Militar do Sul.
Na antiguidade clássica se dizia que todos os caminhos levavam à Roma. Na atualidade, no tema emprego de blindados em nosso país nos escalões subunidade e inferiores, todos os caminhos nos levam à Santa Maria, especificamente ao aconchegante Bairro do Boi Morto, onde o CI Bld encontrou sua nova morada desde meados da década passada. Do Gericinó ao Taquarichim, a importância do Centro reside na superação de desafios, no ensino contextualizado pela prática, no desenvolvimento de competências necessárias ao desempenho de cargos previstos em nossas unidades blindadas e mecanizadas. O Centro sempre esteve muito próximo dessas unidades, recebendo sugestões e atento às suas necessidades, pois o ensino não é um fim em si mesmo e deve atender a propósitos maiores de capacitação e prontidão.
Unidade onde os quadros vivenciam desde muito cedo na carreira o “combate de armas combinadas”, o CI Bld é uma organização militar interdisciplinar por excelência e, pela diversidade de seus talentos, que abarca operadores e mecânicos, promove os vínculos de convivência e a sinergia das ações capazes de nos projetar como mais do que a forja do combatente blindado, mas na própria célula mater da transformação das forças blindadas e mecanizadas do Exército de Caxias; portanto, um lugar onde o futuro é moldado. Somada a experiência pregressa, contamos com 97 anos de utilização de blindados e o emprego real nos campos de batalha da Itália, na Segunda Grande Guerra. Assentados em sólido passado, miramos o futuro que, certamente, nos trará muitas realizações.
Na antiguidade clássica se dizia que todos os caminhos levavam à Roma. Na atualidade, no tema emprego de blindados em nosso país nos escalões subunidade e inferiores, todos os caminhos nos levam à Santa Maria, especificamente ao aconchegante Bairro do Boi Morto, onde o CI Bld encontrou sua nova morada desde meados da década passada. Do Gericinó ao Taquarichim, a importância do Centro reside na superação de desafios, no ensino contextualizado pela prática, no desenvolvimento de competências necessárias ao desempenho de cargos previstos em nossas unidades blindadas e mecanizadas. O Centro sempre esteve muito próximo dessas unidades, recebendo sugestões e atento às suas necessidades, pois o ensino não é um fim em si mesmo e deve atender a propósitos maiores de capacitação e prontidão.
Unidade onde os quadros vivenciam desde muito cedo na carreira o “combate de armas combinadas”, o CI Bld é uma organização militar interdisciplinar por excelência e, pela diversidade de seus talentos, que abarca operadores e mecânicos, promove os vínculos de convivência e a sinergia das ações capazes de nos projetar como mais do que a forja do combatente blindado, mas na própria célula mater da transformação das forças blindadas e mecanizadas do Exército de Caxias; portanto, um lugar onde o futuro é moldado. Somada a experiência pregressa, contamos com 97 anos de utilização de blindados e o emprego real nos campos de batalha da Itália, na Segunda Grande Guerra. Assentados em sólido passado, miramos o futuro que, certamente, nos trará muitas realizações.
Trens de rolamento verificados! Tanque cheio! Rede rádio em condições! Escotilha aberta! Antenas para o alto! Prontos para o combate! CI Bld, para o ciclo que agora se inicia, abandonar o conforto da zona de reunião, romper a linha de partida rumo aos objetivos finais! Sempre em frente!
Aço! Boina Preta! Brasil!
Carlos Alexandre Geovanini dos Santos – Ten Cel
Comandante do Centro de Instrução de Blindados
registrado em:
Escotilha do Comandante