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VBCOAP M109 A5+BR – Operação e Manutenção: Lições aprendidas desde o projeto Leopard

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VBCOAP M109 A5+BR – Operação e Manutenção: Lições aprendidas desde o projeto Leopard

 
Figura 1: VBCOAP M109 A5+ BR no CI Bld
Fonte: Seção de Comunicação Social do CI Bld
 
Com a aquisição da VBCOAP M109 A5+ BR pelo Exército Brasileiro, a Força Terrestre, e em especial a arma de Artilharia, terá um grande avanço tecnológico quando comparado às viaturas atualmente em uso (M109 A3 e M108 – este último desativado desde 2018, aguardando a substituição da frota). Entretanto, com esse avanço tecnológico surgem as demandas por uma instrução, manutenção e estrutura de apoio logístico adequados ao correto uso, conservação e reparação do material.
Neste artigo serão abordados aspectos atinentes ao ramo que trata da manutenção. Inicialmente, há que se atentar para o aparato logístico, desde a criação (onde se fizer necessário), a (re)adequação da estrutura de instalações e aquisição de equipamentos necessários para a guarda e a manutenção do material.
Outro ponto a ser observado diz respeito à inclusão das Vtr no Sistema Logístico de Manutenção (SisLogMnt), sistema atualmente em uso em grande parte das OM do EB.
Ponto mister a se considerar, também, diz respeito à tradução dos manuais técnicos (TM – Technical Manual), referentes às manutenções orgânica (TM 9-2350-311-20-1/Chassi e TM 9-2350-311-20-2/Torre) e de Apoio Direto e Suporte (TM 9-2350-311-34-1/Chassi e TM 9-2350-311-34-2/Torre), e o manual TM 9-2350-311-24P, referente aos catálogos de peças de reposição (Chassi e Torre), além de seus respectivos manuais adicionais (no caso do A5+ BR, chamados “Suplementos”).
A exemplo do ocorrido quando da implantação do projeto Leopard, em meados de 2010, onde uma série de melhorias e inovações foram realizadas em diversas OM usuárias e de apoio, sugere-se a adoção de boas práticas reconhecidamente consagradas naquele projeto, no tocante à estrutura vigente atualmente nos Regimentos de Carros de Combate (RCC) e que, se aplicadas às OM previstas para receberem as Vtr A5 e A5+ (3º, 5º, 15º e 29º GAC AP ), certamente trarão acréscimo às atividades de operação e manutenção do material. Destacam-se algumas boas práticas realizadas:
 
a. Instalações
- Adequação das garagens;
- Adequação dos Pel Mnt OM.
 
b. Pessoal
- Alteração dos Quadros de Cargos Previstos (QCP) das OM Art envolvidas no projeto A5+BR, com acréscimo de vagas para Sgt Mec Mnt Bld (Chassi e Torre), bem como seus respectivos auxiliares;
- Especialização dos quadros das OM;
- Intercâmbio com países possuidores do material (Chile, por exemplo) para troca de experiências e know-how dos usuários.
 
c. Manutenção
- Adoção e execução dos Planos de Manutenção Preventiva (“diagonais de manutenção”). E seu acompanhamento através do SisLogMnt.
 
d. Ferramental / Equipamentos
- Aquisição de ferramental e equipamentos adequados à Mnt requerida pela OM usuária (1º Esc – Pel Mnt) e pelas OM apoio (2º e 3º Esc).
 
e. Instrução
- Adoção das Seções de Instrução de Blindados (SIBld), com instruções voltadas exclusivamente à operação dos blindados.
 
f. Suprimento
- Aquisição dos itens de maior índice de mortalidade, com distribuição mediante controle da cadeia de suprimento (Parques Regionais de Manutenção / Batalhões Logísticos).
 
Nos idos de 2009 e 2010, a Cavalaria brasileira deparou-se com o desafio de receber um blindado que agregava tecnologia avançada e representou a quebra de diversos paradigmas àquela Arma.
Chegou a hora de a Artilharia também enfrentar e quebrar seus paradigmas, entrando, finalmente, no lugar que é seu de direito, a vanguarda, ombreando a inovação e modernidade dos meios empregados, honrando as tradições e o legado deixados, desde os tempos dos campos de batalha, por seu patrono, o Marechal Mallet.
 
 
Figura 2: VBCOAP M109 A5+ BR no CI Bld
Fonte: Seção de Comunicação Social do CI Bld
 
AÇO, BOINA PRETA, BRASIL!

Flábio Iserhardt Pinto - STen
Instrutor do CI Bld
Carlos Alexandre Geovanini dos Santos - Cel
Comandante do CI Bld
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